E assim éramos nós, diferentes no formato, na cor e no jeito.
Eu, ainda escuto minha vó a falar polonês, lembro da curiosidade, da vontade, do sonho de aprender, do meu esconderijo secreto, lugar que eu escolhera para pensar, falar e escrever.
Ela, nascida na pequena Moema, sozinha, cresceu envolvida pelas palavras, companheiras. Fiéis uma com a outra. Inseparáveis. Pensadora, falante e escritora.
Nós duas, unidas pela fusão mágica das letras.
Foi então, que em meio a filosofias, sonhos, palavras, contos, discursos e livros que surgiu o desejo de montar o clube de leitura.
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